Sociedade Amigos da Biblioteca
Daniel Constantini
Desde 2006 atua em sua cidade (Amparo-SP) promovendo eventos culturais e organizando caravanas que levam as pessoas às feiras de livros em São Paulo, tais como Bienal do Livro, BGS, Comic Con Experience e Mega con. Funcionário público bancário de profissão, Daniel Constantini teve sete contos de sua autoria publicados em antologias por duas editoras: Giz e Andross. Trabalhou oficialmente como organizador de coletâneas na Litteris Editora (2017 / 2018) e também, com a mesma função, na editora Andross. Atuou ainda na curadoria das produções literárias “Baladas medievais”, “Além da magia” e “Não saia agora!”, nas quais também teve contos de sua autoria publicados. Em 2019, publicou seu primeiro livro: Khaos e Khalmaria – contos para um café da tarde, pela Litteris Editora.
Cesar Póvero
Graduado em Rádio, TV e Multimídia e pós-graduado em Cinema e Linguagem Audiovisual, Cesar Póvero escreveu 42 peças de teatro. Como autor de poemas, crônicas, contos, romances, dramaturgia e roteiros, teve seus textos publicados em diversas antologias. Dentre suas publicações temos os livros “Casa nua” (2010) e “Apartamentos vazios” (2015), além de produções teatrais as quais dirigiu e pôde analisar seus textos sendo encenados. Em dramaturgia escreveu “O baile da minha vida”, “Um erro chamado Noêmia”, “Os medos de Matilde”, “Desrazão – o reino dos de fora”, entre tantos outros. Seus trabalhos com textos circulam nas áreas de Literatura, Teatro e Cinema, e em 1998, seu primeiro roteiro, “O pesadelo”, foi vencedor do festival Etc & Tal de Causas Sociais, transmitido pela Net TV.
Lucia Mesquita
Bacharel em Biblioteconomia pela PUC - Campinas, a profissional atuou no SESI de Indaiatuba no cargo de bibliotecária durante oito anos. Leitora assídua desde sempre, Lucia Mesquita prestou diversos cursos e trabalhou em seminários de Oficinas e de Projetos de Desenvolvimento de Incentivo à Leitura; também esteve muitos anos trabalhando como bibliotecária escolar e é criadora do podcast literário “Grandes Livros, pequenas leituras” e faz parte do Clube Tripas, um grupo de bibliotecários leitores que publicam resenhas no Instagram. Atuou também como curadora no Projeto Viva Leitura e como jurada e avaliadora para a Fundação Zumbi dos Palmares (Prêmio Agostinho Neto – 2020), além de dar apoio profissional a professores na elaboração de projetos envolvendo leituras e pesquisas.
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O Concurso Literário “Prêmio Helena Prates” é uma realização da Sociedade Amigos da Biblioteca de Sumaré e tem a proposta de homenagear a escritora (in memoriam) Helena Prates, além dos objetivos de incentivar a leitura, estimular a produção poética e literária e revelar novos talentos no universo da escrita.
HOMENAGEADA
“Helena Prates: uma mulher envolvida com a Literatura e com as artes”.
Apresentamos aqui um pequeno resumo da história dessa importante personalidade de Sumaré; daquela que deixou saudades, mas também boas lembranças.
Sobre o Concurso
BIOGRAFIA
Maria Helena Prates Rocha nasceu em 24 de agosto de 1956 em Caetité, na Bahia. Filha de Clemente Xavier Prates e Ana da Silva Prates, era a irmã mais velha de oito irmãos. Teve uma infância difícil, mas feliz.
Aos 17 anos se casou com Mariano Alves da Rocha e mudou-se para São Paulo, onde teve dois filhos: Mauricio Prates Rocha e Miriam Franciane Prates Rocha.
Em 1985, mudou-se com a família para Sumaré, onde viveu até seus últimos dias. E foi nessa cidade que pôde vivenciar a arte com toda paixão. Sua primeira poesia datada é “A Primavera”, de 1975.
Em 1990, juntou-se ao grupo literário da cidade, e em 1993 fundou o Grupo Literário Renascença. Em 1994, apaixonada pelos palcos, ela fundou o Grupo Carrossel de Cultura, onde além de atuar também dirigiu e escreveu algumas peças que foram apresentadas, tais como as comédias "O Papo de Caipira" e "O Segredo de Olinda"; além da peça religiosa "O Julgamento" e do drama "O Menino de Rua".
Entre 1995 e 1999, ganhou a oportunidade de escrever para o jornal “A Voz de Sumaré”; sua coluna "A Voz na Cultura" tornou-se alguns anos depois "Janela Aberta". Em 1999, também apresentou o programa A Tarde é Nossa, na rádio Estúdio FM.
Além de poetisa, atriz, dramaturga, jornalista e radialista, Helena Prates era também artista plástica, tendo deixado diversas obras concluídas e algumas inacabadas.
Em 2019, iniciou um tratamento paliativo contra um câncer, mas, em 29 de novembro de 2020, ela faleceu.
Suas obras foram retratadas em coletâneas de poesias, exposições e nos palcos, deixando sua passagem por este mundo gravada nos corações de quem acompanhou a sua trajetória e admirava seu trabalho.
COMISSÃO ORGANIZADORA DO CONCURSO
Aline Natália Camargo
Antônia Maria da Câmara
Antônio Daniel do Carmo
Cadu Lima
Cah López
Joana D’Arc Amorin
Laudemir Merlini
Marcio Spezi
Miriam Rocha
Noilson Pereira
Wellington Correia de Oliveira
Wesley Silva
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Concurso Literário – Prêmio “Helena Prates”
PREMIADOS - POEMA
1º - MARIA FUMAÇA
Antônio Zoadelli
2º - TEMPO-ESPAÇO
Marina Straci
3º- AINDA LÁ
Eduardo Carvalho
PREMIADOS - MINICONTO
1º- PORQUE GOSTO DE VOCÊ
Victor Schlude
2º - PERFUME DE LAVANDA
Ricardo Mainieri
3º - JOGO
Lena Luiz
CLASSIFICADOS - POEMAS
ALÍVIO - Priscila Mancussi
A MENINA E O TEMPO - Ana Paula Fávaro
ANAMNESE - Marcos Antonio Campos
AOS AVÓS SERTANEJOS - Claudia Paixão
APARECIDO - André Lima
AVANÇOS E DESAVANÇOS - Luciano Pedro da Silva
AVE - Gisela Lopes Peçanha
CORAÇÃO ACAMPADO - Lilliany Hadler Azevedo de Piza
DELE - Peri Grego
EU TROCARIA A ETERNIDADE POR UM ABRAÇO SEU - Viviane Ferreira Santiago
FÚRIA DA QUIMERA - Janete Sales Dany
INFÂNCIA - Inês Carolina Rilho
INFELIZ DAQUELE QUE SE ENGANA - Abelardo Martins Machado
LEMBRANÇAS - Waschgniton Ferreira Santana
MEMÓRIA À CURRUÍRA - Carla Peruzzo
MEMÓRIA - Cida Almeida
MEUS CINCO ANOS - Ricardo Mainieri
MINH’ALMA - Sarah de Oliveira Passarella
MINHA INFÂNCIA - Delita Pereira da Silva
NA MINHA ÉPOCA - Dyego Maltz
O DIÁRIO - Carla Belarmino
O REFLEXO - Jerson Lima de Brito
PEREGRINO DO AMOR - Áster Morena
RECORDAÇÕES - José M.M. Pedro
SACRIFÍCIOS - Roque Aloísio Weschendelfer
SOMBRAS - Neli Ferreira Leal Amaral
TUDO É PERFEITO - Natalia Miguel
UMA TARDE NA ANTUÉRPIA - Antonio A.T.P. de Moraes
CLASSIFICADOS - MINICONTO
ÁGUAS PASSADAS - Eduardo Carvalho
AO LARGO, 13 FRAGMENTOS - Sergio Francesconi Scarabotto
DO QUE FICA PELO CAMINHO QUANDO AINDA SE É MENINO - Viviane Ferreira Santiago
E FOI NESTE DIA QUE UM GRANDE HOMEM SE FOI - Adriadni Pereira
EL PIBE DE ORO Y LA MANO DE DIOS - Antonio A.T.P. de Moraes
ME DÁ UM CONTO QUE CONTO UM CONTO - S. Spezi
MEMÓRIAS DE UM PRIMEIRO AMOR - Mayara Tomie
MEMÓRIAS EM FLASHS - Ana Paula Akemi Matsuda
NO TEMPO DA PADARIA DO SENHOR CLÁUDIO - Belchior Chaves
O AMÁVEL ESTRANHO - Ronaldo Dória Jr.
O ITARARÉ DAS LETRAS - Lobo Alves
O SEGREDO DA PENA - Elisabete Padovesi
O VISITANTE - Paulo Bhai
QUATINHO DA BAGUNÇA - André Lima
SURPRESA DA LUA - Márcia Silva
UM CANTO DE SAUDADE - Tiemi Yamasaki
VELHA ESTANTE - Eudílio A. Cotrin
Todos os textos, premiados e classificados, serão publicados no livro “Memórias – Prêmio Helena Prates”
Vencedores do prêmio literário “Helena Prates” recebem as placas de primeiros colocados.
Neste ano de 2021 ocorreu o prêmio "Helena Prates - Memórias" em homenagem à uma das mais queridas artistas da cidade (em memória). Disputaram os prêmios, nas categorias miniconto e poesia, pessoas de várias partes do Brasil e Portugal e os vencedores foram Victor Schlude Ribeiro, de Campinas - SP, na categoria miniconto e Antonio Zoadelli, de Sumaré-SP, na categoria poemas. Ambos receberam suas respectivas placas de premiação, cuja arte foi desenvolvida por Marcio Spezi, e ficaram muito satisfeitos. Parabéns aos premiados!
Victor Schlude
Antônio Zoadelli
Caros leitores.
É com enorme satisfação que apresentamos o livro
Concurso Literário “Prêmio Helena Prates”: memórias, pensado
e escrito especificamente para homenagear uma excelente
escritora, artista e amiga da literatura na cidade de Sumaré.
Este livro, composto por poesias e minicontos, é fruto do
Concurso Literário “Prêmio Helena Prates”, lançado em 2021
pela Sociedade Amigos da Biblioteca Municipal de Sumaré.
Acreditamos que a união dos escritores na exposição de
suas emoções e suas ideias é movimento fecundo no despertar
à consciência do nosso tempo e, além disso, reafirmamos a
importância do transcendente e do outro irmão neste período
de contradições e de intolerância. Portanto, tal ato demonstra a
relevância do acesso ao livro e à leitura como direito de todos
e, acima de tudo, somos motivados a admitir que o hábito da
leitura seja alicerce para outras aprendizagens, na geração de
novos conhecimentos, e essencial para o fortalecimento da
cidadania.
Esta obra é produzida com muito carinho pela
Comissão Organizadora, e agradecemos a todos os participantes
do concurso. E, finalmente, ressaltamos nosso agradecimento
mais que especial à Helena Prates pela inspiração artística, pela
sua luta, pelas dificuldades vencidas e por toda beleza poética
dedicada a nós.
Muito obrigado.
Boa leitura!
Carlos Eduardo de Lima dos Santos
Wellington Correia de Oliveira
Sociedade Amigos da Biblioteca Municipal de Sumaré